O Apocalipse Zumbi Pokémon já Começou: Ovelhas Obedientes Buscam Monstros Fictícios


Até agora, você provavelmente já ouviu falar de Pokémon Go, o novo aplicativo de jogo de "realidade híbrida" que cobre localizações geográficas do mundo real com monstros virtuais que são coletados por pontos.

O que você ainda pode não saber é que o jogo foi na verdade desenvolvido por um grupo de frente de software financiado pela CIApara o propósito de usar todas as câmeras dos dispositivos móveis do público desmiolado para realizar o que chamo de "vigilância em massa redundante" de qualquer área que necessite de documentação em vídeo imediato pela CIA ou NSA. Ele é essencialmente uma máquina de espionagem da CIA fingindo ser um jogo.


Para realizar espionagem assistida do cidadão, os mestres do fantoche do jogo simplesmente colocam um monstro virtual em qualquer local de vigilância desejado, e hordas de seres humanos zumbis apocalípticos com cérebros totalmente mortos instantaneamente convergem em cena, todos apontando suas câmeras móveis para os "monstros" virtuais para que eles possam ganhar seus "pontos" virtuais. (Veja fotos bizarras e vídeo abaixo ...)

Conforme isso está acontecendo, o vídeo das câmeras dos jogadores selecionados está sendo transmitido à CIA em tempo real, juntamente com coordenadas GPS precisas dos locais dos jogadores. Quanto mais pessoas a CIA quiser reunir em uma área de interesse, maior o valor do monstro que eles colocam nesse local. Como estas fotos mostram, quando os monstros de alto valor aparecem em tais locais, hordas de jogadores de Pokemon correm para o local através de bicicletas, táxis, automóveis e até mesmo a pé... todos apontando suas câmeras para o alvo de alto valor e transmitindo vídeo em tempo real para a CIA.

Na prática, Pokemon Go é a maneira de transformar uma população obediente de seres humanos zumbis obedientes em coletores inadvertidos de inteligência acionável no terreno da CIA. Pokemon é o jogo que transforma cidadãos entediados obedientes em espiões domésticos altamente eficazes que estão involuntariamente trabalhando para o estado policial. Presencie essas cenas reais de localização do "monstro" do Pokemon Go, onde monstros de alto valor apareceram de repente e hordas de seres humanos estúpidos instantaneamente reuniram-se:







Se algo parece familiar, é porque a cena parece arrancada direto da série de apocalipse zumbi The Walking Dead da AMC:


Aqui está o vídeo:


Hoje, este mundo virtual aparece apenas em dispositivos móveis... em breve ele será exibido dentro de lentes de contato

Neste momento, os jogadores zumbis de Pokémon Go tem que ver a sobreposição virtual do jogo através de seus dispositivos móveis. É por isso que eles continuam a andar em penhascos, vagueiam no trânsito e literalmente se matam conforme olham fixamente sem pensar para suas telas de Pokémon na esperança de pegar algo que acreditam ser um monstro. Em Encinitas, Califórnia, dois homens andaram direito para um penhasco durante o jogo, mergulhando 24 metros no mundo real, onde não existe pontos atribuídos por ser incrivelmente estúpido. (A menos que você trabalhe para o governo federal, caso em que a estupidez máxima e incompetência você ganha bônus e aumento dos dias de férias.)

A próxima etapa do jogo, no entanto, fará a transição da realidade aumentada para peças oculares como o Google Glass que são usado sobre os olhos. Estes visores transparentes irão sobrepor monstros sobre a aparente imagem do mundo real, como visto pelos jogadores, eliminando a necessidade de olhar para dispositivos móveis. Em vez disso, você só vai ver essas pessoas distraídas passeando como drogados enlouquecidos, aparentemente desesperados para alcançar algo que realmente não existe.

E o passo futuro final será reforçado por lentes de contato de realidade onde gráficos HD em full motion são exibidos no interior de lentes de contato para criar a ilusão de realidade aumentada que os monstros Pokémon realmente está andando ao redor do mundo real. Neste ponto, desligar os jogadores de Pokémon da realidade será completo, e eles vão existir no capricho dos importantes do jogo (ou seja, Mestres) que decidem quais imagens, pessoas, veículos e eventos deixarão para os mundos virtuais que essas pessoas veem como o mundo real.

Pokémon demonstra a viabilidade tecnológica e social do controle da mente da realidade aumentada

Como você deve ter adivinhado, este não é apenas uma máquina de espionagem maciça, mas um sistema de controle da mente totalitária que acabará por ter o poder de afirmar o controle absoluto sobre tudo o que uma pessoa vê, ouve e experiências. As lentes de contato de exibição aumentada, quando combinada com câmeras embutidas na cabeça e fones de ouvido, podem censurar ativamente imagens ou mensagens de texto "não aprovadas" (ou seja, qualquer coisa que o governo não quer que você saiba), literalmente compilando texto que você não deveria ler, sobrepondo mensagens publicitárias e de controle social aprovadas pelo governo sobre as paredes de edifícios, estradas ou mesmo no céu no mundo real, colocando mensagens virtuais flutuantes de "Procurado" sobre as cabeças dos indivíduos identificados pelo governo como sendo "perigosos", e assim por diante. As possibilidades de controle absoluto da mente são ilimitados.

Se tal tecnologia vir a existir, isso significaria a desgraça total da liberdade humana e o domínio quase imparável da elite tecnocrática.

Uma resposta para tudo isso é, naturalmente, armas EMP de pequena escala que fritaria todos os aparelhos eletrônicos na área local, retornando as pessoas para a realidade, destruindo os circuitos que mantêm seus mundos virtuais (prisões mentais) que são controlados pelos tecnotarians dominantes. É por isso que há muito tempo compreendi que o destino da liberdade humana pode um dia depender de pequenos grupos de rebeldes que realizam atividades que podem incluir:


* Disparar armas EMP portáteis de pequena escala para desativar sistemas de controle tecnológicos dirigidos por regimes opressivos, ditatoriais sobre o mundo todo. (Coreia do Norte, alguém?)

* Realizar incursões armadas sobre robôs de IA para destruir e desativá-los.

* Hackear e assumir veículos por controle remoto ou robôs para comandar-los para o bem público.

* Tomar o controle de sistemas de realidade aumentada para sobrepor mensagens da verdade que aparecem em mundos virtuais .

Se as coisas não mudarem, o futuro dos seres humanos pode parecer assustadoramente semelhante aos zumbis reais. E se todas as pessoas que pensam que estão "à procura de monstros" tornarem-se os próprios monstros?

Fonte:http://www.anovaordemmundial.com/

Legisladores Russos Advertem que o Pokémon Go é "Obra do Diabo e da CIA"


O senador de Moscou, Franz Klintsevich, membro do partido de Putin, acusou o jogo de realidade aumentada Pokemon Go de ser uma criação diabólica.

"Tenho a sensação de que o diabo atua através deste mecanismo e simplesmente trata-se de destruir-nos espiritualmente de dentro para fora", afirmou Klintsevich.

Segundo o senador, deve-se disparar um "alarme muito sério", sobre o popular jogo de realidade virtual.

Sua advertência ecoou através de uma figura destacada no Conselho de Direitos Humanos do Kremlin, Yana Lantratova, de 27 anos, que afirmou que serão impostos controles sobre o jogo.

Yana Lantratova

Klintsevich exige que as instituições religiosas russas, presídios, hospitais, centros sociais, cemitérios e os monumentos chaves devam ser excluídos do mundo de Pokémon Go.

Franz Klintsevich

"Os locais sagrados devem ser excluídos devido ao risco de ofender as pessoas", insistiu o senador da Rússia Unida, que é vice-presidente da Comissão de Segurança e Defesa do Conselho da Federação.

"Do contrário, vamos chegar às camas e as questões íntimas", advertiu.

"Tais jogos podem afetar a saúde mental, o comportamento e as relações pessoais, promovendo a promiscuidade e a permissividade", advertiu o senador aos russos.

"Mas entendo que é extremamente difícil de controlar esta aérea hoje em dia", disse em uma entrevista a Izvestia.

"Existe a impressão de isto foi imposto por pessoas de fora da Rússia, que sabiam há vários anos que as consequências seriam irreversíveis".


Suas preocupações foram repetidas pela Sociedade de Cossacos Ortodoxos de San Petersburgo, que se mostraram preocupados ante a possibilidade por trás do jogo, estejam os espiões americanos.

"Talvez, os jogadores estejam trabalhando para a CIA sem nem sequer saber", disse um representante.

"É como uma droga, e como resultado, os jogadores perdem anos de vida em vez de preencher seu tempo com atividades mais úteis."

O grupo cossaco também pediu aos desenvolvedores de jogos nacionais, que inventem "jogos patriotas" e que os russos não joguem jogos criados pelo ocidente.

Os representante da Igreja ortodoxa russa também pediram que a população abstenha-se "capturar Pokemons" em igrejas.

Na Rússia, espera-se o lançamento oficial do jogo nos próximos dias.


O jornal Moskovsky Komsomolets, advertiu aos seus leitores sobre o perigo de Pokémon Go:

"Pokémon Go poderia vir a ser um jogo a serviço dos espiões, visto que os jogadores não jogam somente nos exteriores, mas também nos interiores. Isso poderia levá-los, por exemplo, a entrar em escritórios e permitir espiar documentos importantes. Os serviços de inteligência estrangeiros têm acesso aos dispositivos móveis e isso lhes permite rastrear a informação necessária e fazer gravação de áudio e vídeo".

"O jogo deve ser proibido até que se tenha estabelecido os controles pertinentes sobre ele".

Fonte:http://www.anovaordemmundial.com/

Pokémon Go: Um Projeto Secreto da CIA?


Acaba de ser lançado o jogo de realidade aumentada Pokémon Go, que em poucos dias enlouqueceu milhares de usuários nos EUA e Austrália.

O jogo para celular tomou conta dos usuários, levando-los às ruas em busca destes personagens do desenho animado japonês que, usando a câmera, aparecem nas telas de seus dispositivos mas em um ambiente real.

A internet ficou lotada de testemunhos de jogadores traumatizados e obcecados com a busca, assim como de preocupações sobre os riscos que podem representar para a privacidade dos usuários.

Neste sentido, o site Infowars sugere que o jogo está vinculado à CIA.

Segundo o site, a empresa Niantic que desenvolveu o jogo foi fundada por John Hanke, que antes foi diretor da empresa de software Keyhole e recebia fundos da entidade de capital de risco In-Q-tel.

John Hanke

Embora a empresa seja tecnicamente independente, seu objetivo é manter a CIA equipada com os últimos desenvolvimentos da tecnologia informática e investir em "soluções tecnológicas para apoiar missões da comunidade de inteligência dos EUA".

O jogo de realidade aumentada criado pela Niantic usa as câmeras e o GPS de milhões de usuários que literalmente "escaneiam" o que ocorre ao seu redor buscando seus "Pokémons"

Segundo esta teoria, esta tecnologia pode tornar os jogadores em "sondas de vigilância" que gravam seu ambiente, inclusive dentro de suas casas, espiando onde os satélites não podem chegar, por isso conclui que tal jogo seria um projeto encoberto da CIA.

Fonte:http://www.anovaordemmundial.com/

[Transhumanismo] LED Superfino Transforma sua Pele em Tela Digital



Pesquisadores da Universidade de Tóquio, no Japão, desenvolveram uma tela de LED tão fina que pode ser utilizada sobre a pele sem atrapalhar a movimentação. 


O protótipo da e-skin, como tem sido chamado, pode ser utilizado para monitorar o oxigênio no sangue e tem sido apontado como o futuro das pulseiras fitness.

O conjunto de leds e fotodetectores orgânicos mede apenas 3 micrômetros de espessura. O principal atrativo é a flexbilidade do dispositivo, o que garante que ele não quebre com facilidade, apesar do tamanho.

O projeto ainda está em fase experimental, mas já despertou a curiosidade pelas aplicações em que ele pode ser usado no futuro.

O protótipo feito pelos pesquisadores consegue monitorar a quantidade de oxigênio no sangue e pode ser utilizado tanto por atletas quanto em pacientes em hospitais.

Por enquanto, a tela é capaz de exibir uma letra ou número de sete segmentos, mas no futuro os pesquisadores prometem aumentar a capacidade para exibir conteúdos mais complexos.

Outra característica que os pesquisadores querem melhorar é a forma em que o dispositivo fica preso a pele.

No protótipo, é utilizado uma espécie de película adesiva, mas a ideia é que ele consiga ficar grudado sozinho.

Ainda não se sabe quando a tecnologia será utilizada comercialmente, mas o produto desperta muita curiosidade.

Algo parecido foi projetado pela Sony:




Os Famosos que Apoiam "Teorias Conspiratórias"



PrinceJim Carrey, Bruce Willis, Robert De NiroCharlie Sheen ou Kevin Costner são apenas alguns dos famosos que acreditam em diversas "teorias conspiratórias". O 11 de setembro ou o assassinato de JFK são alguns dos temas pelos quais alguns decidiram empreender uma busca pela verdade. Mas também há outros, como Prince, que vivia sob a crença que os chemtrails provocam agressividade nas pessoas, ou Jim Carrey, que luta em movimentos anti-vacinas nos Estados Unidos.

Especula-se que Prince Morreu devido suas declarações sobre os chemtrails.

Antes de sua morte, Prince disse em um entrevista concedida a Travis Smiley, sobre os chemtrails, essa condensação de nuvens químicas que os aviões soltam. Prince afirmou que cada vez que esse fenômeno ocorre, aumenta a agressividade entre as pessoas. A raiz disso, muitos especulam que alguém o inoculou a doença para silencia-lo. O cantor acreditava em várias teorias da conspiração, uma delas é que não foi contada toda a verdade sobre o 11 de setembro.


Jim Carrey e Robert De Niro, na mira, devido a polêmica anti-vacinas nos EUA

Jim Carrey é um dos porta-vozes oficiais do movimento anti-vacinas, e inclusive acusou o governador da Califórnia de querer envenenar as crianças mediante as vacinas obrigatórias. Ele disse que o autismo está relacionado com estas vacinas. Robert De Niro, cujo filho á autista, apoiou a exibição em seu festival de um documentário anti-vacinas, o qual foi censurado e colocou o ator na mira da polêmica.



A atriz Whoopi Goldberg expressou suas dúvidas sobre o pouso lunar no programa de debate que participou, The View. Isto gerou grande polêmica e trouxe para o primeiro plano da atualidade este tema. Com argumentos como, quem tirou fotos, por que a bandeira ondulava... a atriz colocou em questão a chegada do homem à Lua em 1969.


Charlie Sheen e Woody Harrelson, muito envolvidos na busca pela verdade sobre o 11 de setembro

Charlie Sheen fez uma ligação telefônica no programa Infowars, do apresentador Alex Jones, na qual denunciou a manipulação do 11 de setembro. 24 horas depois, ele foi despedido da série Two and Half Man. Não se sabe se foi essa a causa de todas as polêmicas que rodeavam o ator. Woody Harrelson  é outro ator muito envolvido na busca da verdade desse ataque às Torres Gêmeas em 2011.



Kevin Costner interpretou o fiscal Jim Garrison no filme JFK e, desde então, tenta averiguar as incógnitas do assassinato. Bruce Willis, por sua parte, disse em uma entrevista à Vanity FAir que estava convencido de que o responsável pelo assassinato de Kennedy é o governo dos EUA.



Trump e seu Jogo de Longo Prazo



Desde que entrou na corrida presidencial, Donald Trump só faz derrubar pressupostos e 'certezas'. Agora, a questão central é se a abordagem que escolheu para conseguir a indicação do Partido Republicano lhe servirá também nas eleições gerais. De pouco adianta estudar mapas de resultados passados no colégio eleitoral, principalmente da eleição de Obama em 2012, e tentar projetar o futuro a partir daqueles dados – exercício que sugere uma provável vitória de Hillary Clinton. Por um lado, não estamos mais em 2012; além do mais, obviamente, Donald Trump não é Mitt Romney. (Nem Hillary Clinton, Barack Obama.) 


O notável triunfo de Trump, que já tem garantida a indicação do Partido Republicano (só falta oficializar), é efeito em grande parte de o candidato ter-se recusado a jogar pelas regras tradicionais [da mídia-empresa e do marketing-empresa (NTs)]. Fez as coisas como entendeu que devia fazê-las; e, assim fazendo, já triturou 16 adversários Republicanos.

Se se analisa contudo o longo arco do pensamento de Trump, compreende-se melhor e tem-se menor surpresa ante a evidência de que um empresário milionário e estrela de reality shows de televisão já obteve a indicação para concorrer à presidência dos EUA. As mesmas características que fizeram de Trump uma 'celebridade' – a personalidade descomunal, a capacidade para ler nas entrelinhas dos humores do público e para jogar conforme o que veja – fizeram dele candidato bem-sucedido à indicação.

No programa de televisão de Trump, O Aprendiz, o herói era homem que decidia ("Você está demitido!"), sem admitir nem contestação nem 'conversa fiada'. Milhões de pessoas creem firmemente que esses traços podem, sim, produzir presidente efetivo. 

Trump compreende a importância do tamanho ("o pequeno Marco [Rubio]"), no confronto com o homenzarrão que ele mesmo é (quase 2m de altura, entroncado); lado a lado, Trump parece muito mais 'confiável' e 'forte'. (Há muito tempo se aceita como lei geral do marketing eleitoral que candidatos de mais alta estatura são mais bem-sucedidos nas disputas presidenciais; houve exceções – Harry Truman, por exemplo [no Brasil, os dois mais importantes presidentes eleitos que o país conheceu, Getúlio e Lula, são homens de baixa estatura; mas o mais impressionante golpista, talvez bem-sucedido, da história do Brasil, Michel Temer, também é baixote; aqui, parece, a 'regra da altura' não funciona (NTs)]; mas as vitórias iniciais de Trump sugerem que a tendência tenha, sim, alguma correspondência com a realidade. Trump é 'maior' também que todos os demais candidatos republicanos em vários sentidos: é mais atilado, mais engraçado e muito mais surpreendente e imprevisível. A magnitude da ousadia e da irreverência do homem gerou um atrativo a mais: o público aguarda, em suspense, o que ele dirá/fará na sequência.

Em certo sentido, Trump é homem de audácias, sem medo: correu riscos que outros candidatos jamais ousariam assumir – e em várias ocasiões, riscos que pesavam contra o próprio Trump. Analistas já observaram que uma das mais graves dificuldades que a campanha de Clinton enfrenta é jamais saber onde e quando Trump fará 'das suas': o homem não sinaliza onde baterá, e não faz 'esquentamentos'; ele salta e ataca, sem hesitar e sem nuances, o que o torna completamente imprevisível.

Mas há mais alguma coisa, algo mais elusivo, que sugere que Trump pode ser poderosíssimo candidato nas eleições gerais. Na noite da primária em Indiana, dia 3 de maio, quando Trump detonou Ted Cruz (53-37) e John Kasich só obteve 7,5% dos votos, Michael Steele, ex-presidente do Comitê Republicano Nacional, que não é homem de Trump, observou que a principal dificuldade para Clinton é superar o apelo populista de Trump e mostrar "sincera empatia, passar a impressão de ser parte da alma e da inteligência de cada homem e de cada mulher." No caso do marido dela, era talento natural, como respirar, nas eleições de 1992. Em Hillary absolutamente não existe. E Steele fala também de outro aspecto do appeal de Trump: "aquele lado intangível dele – o modo de ser, os maneirismos, a mensagem que faz perfeito sentido para os eleitores dia e noite, todos os dias." Esse lado de Trump, disse Steele, "é que tornará as próximas eleições extremamente disputadas."

Porque Trump põe abaixo pressupostos e sabidos-sabidos, e faz suas próprias regras, por causa de todos esses intangíveis e imprevisíveis, ele desafia também as 'convenções' [narrativas (NTs)] da 'análise' política convencional [e do 'comentarismo' jornalístico convencional (NTs)]. Fato é que Trump é muito mais inteligente e atilado do que finge ser quando se identifica com o "Zé Qualquer", o "João da Esquina", o Joe médio que perdeu o emprego, ou só consegue subempregos ou que teme a concorrência dos imigrantes ou, simplesmente, já se cansou de ter de ser "politicamente correto", sem que sua vida melhore por isso.

Rejeitar o "politicamente correto" foi dos movimentos mais espertos de Trump: conseguiu libertar os que o ouvem e acompanham, mas também se libertou, ele mesmo. Aquele mesmo "Zé Qualquer", o "João da Esquina" (que ultrapassa em muito o "Joe, o Encanador" real, de rápida fama em 2008, como símbolo de campanha) não quer disputar empregos com minorias ou com imigrantes; e não quer ser obrigado a fingir-se de bom-moço. A declaração chocante, no discurso de apresentação de Trump em junho passado, de que o México "nos manda" estupradores e assassinos, foi de fato elemento crucial, maduramente refletido, da campanha que ali se iniciava.

A conversa anti-imigração de Trump, combinada com o fantástico muro que, parece, milhões creem que ele construirá com dinheiro mexicano, são exemplos de o quanto ele se dedica a trabalhar os pontos sensíveis do núcleo duro de seus eleitores. Como Bernie Sanders, Trump também entende que os acordos comerciais destruíram empregos e causaram fúria considerável. Como vários candidatos Republicanos antes dele, Trump joga nem assim tão sutilmente, com o ódio racista. Antes de se candidatar, a obsessão de Trump com os documentos de nascimento de Obama, os "investigadores" que teria mandado ao Hawaii para exumar a verdadeira história do local de nascimento de Barack Obama e o material "absolutamente inacreditável" que teriam trazido (mas Trump jamais revelou) – já tinha a ver com a candidatura que viria. Trump faz um Archie Bunker plutocrático.

O que a vasta maioria das pessoas não compreendeu quando Trump desceu daquele elevador e anunciou que seria candidato à presidência, nem nas primeiras semanas da candidatura, quando tantos o davam por cachorro morto e "um palhaço", é que Trump é homem de visão de muito, muito longo prazo. New York conhece muitos empreiteiros e construtores muito ricos, mas nenhum dos outros é celebridade. Na verdade, foi quando seu negócio estava empacando, no início dos idos anos 1990s, que Trump redirecionou o próprio foco: de construir prédios, para se autoconstruir como marca comercial e se autovender. Muitos, em vários estados, mostraram-se excitados pelo espetáculo do seu fantástico avião (com fivelas de ouro nos cintos de segurança), o nome do dono estampado na fuselagem, zunindo dos céus num pouso impressionante. Seja qual for o grau de narcisismo que haja por trás do movimento, a coisa de colar o próprio nome a tudo em que consiga pôr as mãos já tinha objetivo propósito político e econômico de longo prazo. Trump é a primeira marca comercial que concorre à presidência dos EUA.

Já em 2000, em entrevista a Bob Guccione Jr., Trump aplaudiu o fato de figuras surgidas na cultura das celebridades – atletas, estrelas de cinema e empresários – estarem sendo cogitadas para cargos públicos. E atacou os "hipócritas [que] argumentam que um homem que aprecie mulheres belas (...) não poderia ser líder nacional." Disse então que acreditava que um cidadão político "é suficientemente inteligente e dotado para conduzir esse grande país," e concluiu: "Se tudo sair bem, terei a chance de demonstrar o que digo."

Trump também foi bem-sucedido na tarefa de fazer de seus adversários simples marcas. É homem que sabe fazer isso: tome um ponto fraco bem visível, dê-lhe um nome e repita, repita, repita infindavelmente. Já a caminho do fim das primárias, os públicos que o ovacionavam cantavam "Lyin’ Ted" [Ted (Cruz) Mentiroso]; e em pouco tempo, já cantavam "Crooked Hillary" [Hillary (Clinton) Escroque]. Trump testou "Incompetent Hillary" durante algum tempo, mas acabou por optar pelo apelido mais direto e mais agressivo. Que eu saiba, nunca antes algum candidato à presidência fez coisa semelhante.

O slogan da campanha de Trump, "Make America Great Again" [Faça os EUA novamente grandes"], nasceu da mente de caixeiro viajante de talento: e o slogan foi conectado não a capacetes de baseball, mas a bonés de caminhoneiros.

Alguém sabe qual o slogan de Hillary Clinton? Clinton vê as complexidades do mundo [duvido muito (NTs)]; não tem mentalidade de coladora de adesivos em para-brisas. Trump é simplificador máster – talento muito útil na política. (JFK, que compreendia as complexidades, nem por isso abriu mão de um slogan na campanha de 1960, "Get This Country Moving Again" [Pôr esse país novamente em movimento].

A mensagem de Trump é mais sofisticada do que parece: 'pega' precisamente no que seus eleitores ressentem e lastimam: que os EUA escorregaram economicamente, militarmente. Diz "Podemos derrotar o ISIS;" afirma que outros países "não nos respeitam". Muitos Republicanos pintam Obama como ambicioso insaciável de poder e, simultaneamente, como bunda-mole.

O homem antes dado a todos os excessos, apresenta-se hoje como homem de família pacificado, e o amor que manifesta pelos filhos não pode ser fingido. Trump não fuma, não bebe, não é dado a drogas e criou os filhos para não desejar qualquer aproximação com tudo isso. É estranhamente 'formal'. Recentemente, foi forçado a falar sobre uma saída de Hillary Clinton de um dos debates, para ir ao toalete, mas achou a pergunta "horrível" – palavra que usa frequentemente, pronunciada "harível." É Trump, o conhecido germanófobo.

Além do mais, há o modo como lida com a religião. Desde cedo Trump acompanha Jerry Falwell Jr., e falou na Liberty University: "2 Coríntios, 3:17. Aí está o jogo inteiro." Durante algum tempo, brandia a Bíblia da família. A gente que Trump atraía havia ouvido as palestras de Falwell e as 'notícias' do canal Fox News, segundo as quais a Cristandade estaria sendo atacada. E Trump repetiu, na noite da sua vitória em Indiana – estado com substancial comunidade Evangélica – o que dissera antes, no início da campanha: "Voltaremos a dizer Feliz Natal outra vez."

Democratas e gente de esquerda talvez se perguntem por que por que teria dito tal estupidez? Mas Trump compreende que muitos de seus potenciais seguidores foram realmente tocados pela ideia de que o Natal estaria realmente em perigo: afinal, houve todas aquelas batalhas judiciais, sobre se seria possível instalar presépios em propriedade do governo.

Durante as disputas pela indicação, o estado menos natural de Trump era quando tentava dar-se ares "presidenciais" – como no discurso sobre política externa no Hotel Mayflower em Washington, dia 27 de abril. Foi como se estivesse metido num terno apertado. Trump reclama do tratamento que recebe da mídia, mas além de lhe garantir muito tempo no ar durante as disputas pela indicação (em que se disputam números de pesquisas), várias vezes a mídia-empresa nos EUA fez o que Trump queria que fizesse, como nesse caso. (Pelo menos, deu-se pouca atenção ao fato de que naquele discurso pela primeira vez Trump usou um teleprompter – não muito bem, mas tudo se aprende.) O discurso sobre política externa foi, como tantos desse gênero, documento de campanha, embora visasse também à elite da política externa. (O embaixador da Rússia sentou-se na primeira fila; Trump e Vladimir Putin andam flertando.) Não se sabe com certeza o quanto Trump sabia da implicação de seu tema "América em primeiro lugar" [America First] – do DNA Lindbergiano, isolacionista, antissemita.

Adiante, o discurso foi elogiado por jornalistas e comentaristas políticos conservadores, por incluir a demanda de que aliados como Japão, Coreia do Sul e Alemanha passassem a pagar pela própria defesa, em vez de depender completamente de serem socorridos pelos EUA – ideia que sempre recebe aplausos entusiásticos. A coisa foi vista como esperteza política. Verdade é que todos esses países pagam – e pesadamente – para manter as tropas dos EUA ou, como no caso do Japão, para manter uma frota e uma base naval. Trump conseguiu o feito político de convencer seus ouvintes de que ele aumentaria consideravelmente a capacidade militar dos EUA, mas resistiria o mais possível a usá-la.

Pouca gente percebeu que Trump continuou a brincar com sentimentos antimuçulmanos, culpando as nossas políticas "sem sentido", de imigração, pelo suposto influxo para o país de grande número de praticantes do "Islã radical". Abandonou algumas de suas propostas mais selvagens, mais violentas dos primeiros tempos: proibição temporária contra a entrada de muçulmanos nos EUA; que Coreia do Sul e Japão fossem autorizados a construir bombas atômicas; ou que métodos ilegais de tortura "além" até da simulação de afogamento, fosse reinstituídos. Numa entrevista a Lester Holt, da NBC, um dia depois de ter-se tornado "indicado presuntivo", Trump voltou à ideia da proibição de muçulmanos – ideia que fora apoiada por 60% dos Republicanos em todos os estados onde houve pesquisas sobre essa questão – e à ideia de deportar 11 milhões de imigrantes sem documentos.

Um dos mitos que Trump continua a perpetuar, com praticamente nenhuma crítica pelos jornalistas, é que se teria oposto à guerra do Iraque. Até que criticou, depois que as coisas já iam muito mal, mas há várias declarações gravadas em que se declara favorável à invasão do Iraque naquele momento.

Depois do desajeitado discurso formal sobre política externa, Trump rapidamente voltou ao personagem inicial. De fato, reclamou de citações que vazaram de uma reunião de seu veterano conselheiro político Paul Manafort com o Comitê Nacional Republicano, na qual, revelando o impressionante cinismo da campanha de Trump, Manafort dissera que o comportamento aparentemente descontrolado nos comícios significava apenas que o candidato representava "um papel", que o Trump real privado tinha outra personalidade. Manafort disse "Os negativos vão cair, a imagem vai ser modificada" – mas acrescentou: "mas Clinton continuará a ser Hilária Escroque."

Embora haja alguma verdade no que disse Manafort, Trump não poderia deixar que transparecesse a ideia de que estaria aplicando uma espécie 'de golpe' em seus seguidores, ou de que se deixava manipular por assessores de campanha. A rotina de gritaria, afinal de contas, sempre fora a base de seu sucesso.

Mas depois, na sequência, na noite da primária em Indiana, o Trump que por lá apareceu para discursar de improviso na Trump Tower estava calmo e cheio de graça – prova de que sua persona Archie Bunker era mesmo artificial. Falou em tom especialmente conciliatório com Cruz, cuja retirada inesperada da disputa, um pouco antes do previsto, acabou por carimbar, embora ainda não oficialmente, a indicação de Trump. Elogiou Cruz como "competidor duro" e "sujeito esperto, durão". Ted Mentiroso já se aposentara, por ter perdido a serventia. Trump não é político profissional, mas é homem habituado a negociações duras, que evoluem para calorosos apertos de mão, quando o negócio é fechado.

Ele terá de decidir-se, para as eleições gerais que agora com certeza já se aproximam: fará o personagem lutador elegante, ou brigador-de-rua, durão e sujo? Ou poderá ainda dar jeito de ser os dois? Eu não descartaria essa terceira via. No discurso em Indiana, Trump evoluiu de uma posição positiva, de figura diplomática, para bater muito duro em Clinton: "Ela não será boa presidenta. Será presidenta muito ruim. Não sabe nada de comércio, não entende nada."

Não há dúvidas de que Clinton deve esperar tratamento de máxima violenta, de Trump, em todos os assuntos, desde as infidelidades conjugais de Bill Clinton (com Hillary apresentada como 'a culpada'), até a questão de ela usar seu próprio servidor doméstico para expedir e receber e-mails  durante os anos de secretária de Estado. Clinton nem precisará ser indiciada – o que grande número de observadores preveem que não acontecerá, porque o Procurador teria de provar a "intenção" de violar a lei – para que Trump parta para cima dela com todas as armas, para um tudo ou nada.

Tudo sugere que a questão do servidor realmente feriu Clinton durante a disputa pela indicação, e que é parte do que levou números crescentes de respondentes de pesquisas, mesmo entre os Democratas, a declará-la "não confiável".

Trump pode também sacudir de outro modo as atuais decisões de voto para a eleição geral: pode remodelar o mapa eleitoral. Na noite da primária em Indiana, Politico publicou matéria sobre o longo, cuidadoso planejamento na campanha de Clinton, nos "estados oscilantes" – Florida, Virginia, Colorado, Nevada. Mas já há notícias de que Trump trabalhará para reverter as vantagens que se veem recentemente, pró-Democratas, em estado industriais como Michigan, Illinois, Ohio e Pennsylvania – estados nos quais Obama venceu em 2008 e 2012. Esses estados sofreram muito em termos econômicos; Trump portanto cuidará de fazer-se sedutor para eleitores das classes trabalhadoras. Já se ouviu que a campanha de Trump estaria atrasada na montagem da infraestrutura local em estados eleitoralmente importantes, que podem fazer mais diferença na eleição nacional do que nas primárias e caucuses.

Os governadores e senadores supostos 'invencíveis' que concorreram contra Trump na disputa pela indicação não se comprovaram candidatos fortes. Ted Cruz sempre foi, de longe, o mais bem organizado dentre os opositores de Trump dentro do Partido Republicano, e sua campanha técnica foi muito elogiada por observadores políticos. Mas o que se viu foi que o jogo 'de campo' organizado pelo coordenador de campanha de Cruz revelou-se muito mais efetivo que o candidato, que só interessou à ala mais conservadora do partido. Para piorar, Cruz mostrou-se sombrio e pomposo: não falava, declamava, com pausas dramáticas entre as frases. A retórica de Cruz era de chamas e enxofre; e Trump oferecia entretenimento. Cruz poderia ter-se mostrado um Savonarola, mas ao escolher Carly Fiorina para compor a chapa – a candidata, provavelmente, mais detestada – converteu-se em personagem cômico apalhaçado.

Por mais que Trump goste de declarar que não seria "um político", e use a frase como bandeira, no dia da primária de Indiana, mostrou que pode ser maleável pragmático como o mais político dos políticos profissionais.

O que começou como dia extraído de Crepúsculo dos Deuses – com Trump fazendo referência a matéria de National Enquirer, que dizia que o pai de Cruz teria sido parceiro de Lee Harvey Oswald, e Cruz chamando Trump de "mentiroso patológico" e relembrando a luta que Trump confessara contra uma doença venérea ("meu Vietnã pessoal") – terminou com Cruz abandonando a disputa e discurso de Trump, vitorioso, elogiando o ex-adversário. A retirada de Cruz deixou Kasich, que só conseguiu vencer em seu estado natal, Ohio, sem escolha, exceto também se retirar. Kasich chegou a sonhar com ser o indicado da convenção, e teria qualificações para ser adversário considerável, mas fracassou como candidato – nunca teve a presença cênica 'de comando', que os norte-americanos esperam do presidente. O establishment Republicano, inclusive os doadores, não lhe viram capacidades para derrotar Trump.

É preciso levar em conta também a vitória de Bernie Sanders sobre Clinton em Indiana, que já fora sugerida, se não abertamente prevista. Gerou dia muito ruim para Clinton, que fazia campanha em Ohio e não fez declarações de campanha naquela noite, como tradicionalmente. Em vez dela, John Podesta, coordenador de sua campanha, distribuiu release em que dizia que "Donald Trump trabalha para dividir os norte-americanos. Hillary Clinton nos unirá, para criar uma economia que ajudará todos. Nada exatamente muito entusiasmado.

A dor de cabeça de Clinton agora é que, por mais que ela deseje concentrar-se em espancar Trump, Sanders recusa-se a deixar a disputa, mesmo sabendo que já é matematicamente impossível derrotar a concorrente, porque já não conseguirá o número necessário de delegados comuns. (Em 2008, Clinton não abandonou a campanha; mas a situação dela, naquele momento, era mais forte que a de Sanders hoje.) Agora, Sanders considera a possibilidade de permanecer na disputa, sob o argumento de que a "convenção será contestada". Sanders chegou a essa estranha hipótese, depois de afirmar que os superdelegados, a vasta maioria dos quais já declararam que votarão em Clinton, mudarão de ideia, por causa das inúmeras vitórias de Sanders. Talvez, na paixão do momento, Sanders realmente acredite nessa possibilidade. Apesar de Sanders já ter forçado Clinton a 'curvar-se' em direção às propostas dele, ele ainda quer que a plataforma do partido inclua propostas que ela não poderá aceitar – por exemplo, atendimento público universal à saúde em substituição ao Obamacare. Clinton talvez enfrente, sim, uma convenção difícil.

O mesmo vale para Trump. Na noite da primária de Indiana, o Comitê Nacional Republicano ergueu bandeira branca, mas já não é possível esconder a agonia dentro do partido. Alguns Republicanos apresentaram-se para apoiar Trump – ou, no mínimo, suspenderam as críticas públicas – outros, especialmente senadores candidatos a reeleição, entraram em surto contorcionista, alguns já 'declarando' que o apoiarão, sem declarações públicas. Alguns Republicanos de destaque, inclusive os dois presidentes Bush, optaram por manter-se em silêncio. O presidente da Câmara de Deputados Paul Ryan, que tem diferenças políticas profundas com Trump e cujas tropas podem ficar ameaçadas se Trump obtiver a indicação do Partido, disse que "não se sente pronto" para declarar apoio a Trump. Vários nomes a considerar para a vice-presidência já começaram a escalada. O super advogado e há muito tempo conselheiro dos Republicanos, Ben Ginsberg, alertou, pela MSNBC, na noite da primária de Indiana, que ainda há várias "armadilhas" no caminho de Trump até a convenção. Muito dependerá de como Trump lidará com Cruz, o qual, ao deixar a campanha, abraçou a retórica do candidato de uma causa: falou da própria campanha como "um movimento" – e a semelhança com o discurso de foi claramente visível. – "Estamos suspendendo nossa campanha, mas não estou suspendendo nossa luta pela liberdade." Dia seguinte, em resposta a uma pergunta, Trump deixou cair uma 'insinuação' de que poderia convidar Cruz para concorrer como seu vice-presidente. Resposta esperta e prudente. 

Ainda que Cruz seja seduzido na convenção, não significa que a base do partido também o seja – delegados conservadores que têm longa experiência de participar desse tipo de convenção. Ginsberg disse que só ¼ dos delegados são realmente escolhidos pelos candidatos – o que significa que a base pode operar como força por ela mesma, indiferente ao que tenha acontecido nas primárias.

Trump não é ser do mesmo planeta que eles – disso não cabe dúvidas. E algumas das crenças de Trump soam como heresia para muitos Republicanos: a declarada oposição de Trump aos acordos comerciais vigentes; a confessada oposição ao uso de força militar; a oposição a qualquer corte de aposentadorias; e o fato de ser homem de temperamento moderado sobre questões sociais. (Por exemplo, a resposta pragmática de Trump, à questão que os conservadores puseram-se repentinamente a discutir, sobre que sanitário podem ser usados por pessoas transgêneros: "Qual é o problema?".)

Sem dúvida alguma, o novo desafio diante de Trump é muito mais impressionante que tudo q ele já enfrentou. Não só terá de lidar com território muito mais amplo, como também, embora sua campanha até a indicação não tenha sido autofinanciada como Trump sempre diz, levantar dinheiro para a eleição geral é operação em escala absolutamente diferente.

Mas ninguém tem quadro de referência, para pensar sobre o que está por vir. Os EUA parecem caminhar para um voo cego.*****

Fonte:http://www.anovaordemmundial.com/