Há algumas semanas, grandes quantidades de peixes mortos se acumulam nas costas da Argentina, Uruguai e Brasil.
No Uruguai, o jornal El Pais afirma que sábado passado haviam sido retirados 40 toneladas de peixes mortos, especificamente arenques, apenas em Montevidéu, que poderiam chegar a 50 toneladas, pois as correntes continuam levando milhares de peixes mortos para as costas.
As Fontes de Serviço de Avaliação de Qualidade Controle Ambiental de Montevidéu, que permanentemente realizam estudos bacteriológicos da água afirmam que "a água está em boas condições e que não foram detectadas mudanças".
Chama a atenção a quantidade de quilômetros de costa afetados por este fenômeno, que somente no Uruguai vai desde Montevidéu até a população de Canelones, a 45 quilômetros do centro da capital.
Ainda não nenhuma explicação para o fenômeno, embora a versão oficial é que os peixes mortos vieram dos "descartes de algum barco de pesca industrial, já que se trata de uma espécie de pouco valor comercial".
Uma explicação que não parece ter sentido, pois, que tamanho deveria ter esse barco ara descartar uma quantidade de mais de 50 toneladas de pescado? Quantos barcos deveriam estar envolvidos nestas práticas?
Um pescador artesanal da Coordenadoria de Pescadores do Oeste de Montevidéu, opinou "que é exagerada a quantidade de peixes para serem de descartes", indicando também que muitos dos peixes que chegaram à praia estava, "doentes", e que quando eles ou as embarcações os tiram, os peixes já estão mortos.
O argumento que tenta justificar a mortalidade massiva dos peixes culpando o descarte os pesqueiros não serviria no entanto para explicar a extensão temporal e espacial do fenômeno.
Por exemplo, no último dia 15 de fevereiro, foram reportaram casos similares de mortalidade massiva de peixes no Rio Uruguai, um dos rios que desembocam no Rio da Prata.
Foram descobertos milhares de peixes mortos na costa do Rio Uruguai.
Uma situação similar aconteceu em águas próximas, em Benito Legerén.
"Eram mais de 3000, todos entre 750 gramas a um quilo e meio", alguns - garantiu - "estavam ofegantes e outros já haviam morrido", disse um dos pescadores.
"É a primeira vez que encontramos tantos sábalos mortos, há dias que se encontra um ou dois, mas nunca nos havia ocorrido isto de encontrar milhares de peixes mortos na praia".
A mortalidade foi muito grande, não se sabe que a provocou e ninguém investiga o fato.
Uma situação similar ocorreu ontem, águas abaixo, na área de Benito Legerén.
Centenas de peixes mortos foram encontrados na costa e começaram a se decompor devido ao calor e as moscas que invadiram o local. A maioria corresponde a espécie de sábalos de diferentes tamanhos que foram afetados.
Os vizinhos do local o classificaram como um "desastre ambiental" e esperam que os órgãos competentes como a CARU deem explicações do que está acontecendo com os sábalos que integram a fauna e que deixam de ser alimentos para as famílias de pescadores.
No entanto, uma teoria surgiu a partir dos fortes odores que foram registrados ontem na área costeira, há algumas semanas meios de comunicação da cidade de Salto denunciaram que o frigorífico La Caballada, atualmente propriedade de capitais estrangeiros lançam efluentes no rio, desde sua fábrica na orla até sua cidade vizinha sem o devido tratamento.
Uma das explicações do misterioso fenômeno dos peixes mortos no Rio Uruguai, poderia ser uma possível contaminação, que vem ocorrendo há meses, tal e como indica o site Chasque:
Técnicos da Universidade de Buenos Aires confirmaram a detecção de peixes contaminados com substâncias cancerígenas no Rio Uruguai. As substâncias encontradas nos sábalos e dourados são usadas como pesticidas, como o endosulfan e bifenilos policlorados.
"Os dourados e sábalos são espécies migratórias. Estão em toda a bacia do Prata. Não se sabe onde foram contaminados. É um chamado de atenção que, de agora em diante, temos que aprofundar as análises", disse ele.
Notou, ainda, que ambas substâncias "são cancerígenas", e devido a sua detecção significa um chamado de atenção para os consumidores frequentes, disse.
As costas argentinas também banhadas pelo Rio da Prata também estão sendo amplamente afetadas pelo misterioso fenômeno há semanas.
Segundo afirma o site argentina Crónica:
"O fenômeno tem se repetido nas praias de Santa Teresita e Mar del Tuyú. Segundo o que alguns vizinhos contaram à Crònica através do WhatsApp, o fenômeno vem ocorrendo desde o início deste ano, mas a quantidade começou a aumentar desde 2 de fevereiro".
Novamente, com no caso do Uruguai, as autoridade culpam o fenômeno aos descartes de barcos pesqueiros, uma explicação que não parece justificar a enorme quantidade de peixes mortos nem a extensão do fenômeno, que abrange dezenas de quilômetros da costa de ambos os lados do Rio da Prata.
Além disso, no Rio de Janeiro, a milhares de quilômetros de distância, aconteceu um fenômeno semelhante, há uma semana.
"Milhares e peixes mortos apareceram há uma semana na Baía de Guanabara do Rio. Um total de 12,3 toneladas de peixes prateados foram retirados em dois dias das praias da Ilha do Governador e de Ramos, situadas próximas ao aeroporto internacional do Rio de Janeiro. Em outubro passado havia ocorrido um fenômeno semelhante que não pôde ser explicado".
Segundo informa o site noticiasrcn.com, referente a mortandade de peixes do Rio de Janeiro:
"Eu sobrevoei a baía e vi também milhares de peixes mortos no litoral de Duque de Caxias, Magé e na Ilha de Paquetá", declarou o biólogo Mário Moscatelli, um dos mais prestigiados especialistas ambientais do Rio. "É a mesma espécie de peixes de outubro e nos mesmos lugares", acrescentou.
"Não sabemos se este fenômeno é de origem ambiental ou se é porque os pescadores laçam ao mar os peixes de suas redes porque não valem nada, mas as quantidade são maiores do que nunca", disse o biólogo.
"O mistério permanece desde outubro. Fizemos 252 testes em 33 locais da baía que não revelaram nenhum substância química tóxica, nem nenhuma variação normal do pH (potencial Hidrogeniônico), nem na salinidade ou a qualidade de oxigênio da água", afirmou o serviço de imprensa da secretaria do Meio Ambiente do estado do Rio.
O fenômeno da mortandade de peixes no Rio de Janeiro vem se repetindo nestes últimos anos.
Há 2 anos: apareceram 65 toneladas de peixes mortos na Lagoa Rodrigo de Freitas do Rio de Janeiro. Em 2009 apareceram também 100 toneladas de peixes mortos
Como vemos então, o fenômeno é muito mais extenso no tempo e no espaço do que se acreditava inicialmente, embora no caso do Brasil, novamente apareça o mesmo argumento que utiliza o possível descarte de grandes pesqueiros, um argumento que dificilmente poderia explicar a magnitude e extensão do fenômeno.
Como se isso não bastasse, em 3 de março também foi denunciado a morte de milhares de peixes e patos na água da La Saladita de Sarandí, na província de Buenos Aires, algo que dificilmente poderá ser atribuído a "descartes de pesqueiros":
"O estranho caso foi denunciado por vizinhos. Ainda se desconhece a causa da morte dos peixes e patos no local".
Os patos mortos também são descartes de barcos pesqueiros, como no caso de Montevidéu, Santa Teresita, Rio de Janeiro e Rio Uruguai?
Parece que estes fenômenos de mortandade massiva de peixes vêm ocorrendo há anos, desde a Bolívia até a bacia do Prata.
Esta notícia é de agosto de 2010:
Estimam que mais de 23.000 dos peixes mortos no Rio Uruguai, Caru sejam atribuídas ao frio.
Em menos de um mês foram contabilizadas as mortes de aproximadamene 23.600 peixes em diferentes localidades do Rio Uruguai, tais como as argentinas de Ñandubaysal, Puerto Luis e Federación e as uruguaias dos balneários La Concordia, Las Brisas e Paysandú.
Os maiores impactos foram registrados na área do balneário La Concordia (Soriano), onde se estimaram em 10.000 os peixes afetados e em Ñandubaysal (Gualeguaychú) onde morreram outros 12.000.
Como podemos ver, um dos argumentos oficiais utilizados habitualmente, é o de "estresse ou choque térmico" que mataria a todos estes peixes, como se se tratasse de um fenômeno natural, às vezes por excesso de frio e às vezes por calor excessivo.
Mas se estas mudanças de temperatura foram a causa natural, os peixes já teriam se adaptado a tais mudanças de temperatura, como acontece com todas as espécies animais e vegetais.
Estão ocultando algo as autoridades de todos estes países?
A que se deve a extrema mortalidade de peixes em todos os lugares do mundo?
Aumentam as mortes inexplicáveis de golfinhos no Golfo do México
Desde fevereiro de 2010, 1308 mamíferos marinhos mortos ou doentes, em sua maioria golfinhos, acabaram encalhados em praias e zonas úmidas do Texas e Flórida, ou tem sido descobertos flutuando nas águas do Golfo do México.
Há alguns meses, o número de golfinhos encalhados em Louisiana, Mississipi e Alabama foi quatro vezes maior a média habitual. Em Louisiana, os números de 2010 e 2011 foram as mais altas já registradas.
Ainda não foram apresentadas explicações científicas conclusivas para o fenômeno, embora muitos críticos apontem que a causa se deva ao desastre da plataforma Deepwater Horizon da British Petroleum em abril de 2010, enquanto alguns estudos mostram que além disso, poderiam somar-se outros fatores múltiplos que deveriam ser estudados.
E a morte massiva de estrelas do mar, leões marinhos e pássaros no Pacífico Norte?
A grande mortandade de animais marinhos ao longo da costa oeste do Pacífico Norte intriga os cientistas
Nunca se havia detectado tanta morte de animais na costa oeste da América do Norte. Enormes quantidades de estrelas do mar, atuns, sardinhas, anchovas, arenques, ostras, salmões, mamíferos marinhos e aves marinhas estão morrendo e os especialistas se mostram intrigados.
Preocupação no mundo científico devido a alta taxa de mortalidade das orcas do Pacífico
Biólogos marinhos e outros investigadores expressam sua profunda preocupação pela alta taxa de mortalidade entre as orcas observadas nos últimos anos, que chegou a 100% entre as jovens orcas da costa oeste da América do Norte.
A morte massiva e sem precedentes de pássaros marinho nos EUA surpreende os cientistas
Milhares de exemplares de Auklet do Cassin tem aparecido mortos nas praias da costa oeste dos EUA.
Pode estar tranquila a população da Argentina, Uruguai ou Brasil sabendo que toneladas e peixes mortos aparecem em seus rios, lagoas e costas?
Pode estar tranquila a população do mundo todo sabendo que tantos milhares de espécies estão morrendo em massa por todo o mundo sem que o "todopoderoso" mundo da ciência encontre uma explicação a respeito?
Agora vemos morrer em massa os peixes, aves e outras espécies e ninguém pare se importar...
Quem nos garante que nós não seremos os próximos da lista?
Fonte:http://www.anovaordemmundial.com/